terça-feira, 24 de agosto de 2010

Filosofando no jantar!


Ontem, numa janta maravilhosa na casa da nossa amiga Erica, estávamos numa discussão entre amigas, sobre a nossa adolescência e juventude versus a dos nossos filhos.
E eu fiz uma colocação que naquele momento não consegui esclarecer, mas agora pretendo explicar melhor.
Amigas hoje o texto é para vocês!!
Bem quando eu disse que éramos mais felizes que nossos filhos são hoje, me referi ao aspecto que nós éramos mais sonhadoras, inocentes, acreditávamos mais nas pessoas, acreditávamos na instituição casamento daquela forma como até hoje a maioria das meninas sonham, mas não se permitem expressar, porque seriam OFF! E o negócio agora é ser IN.
Não considero que éramos “tapadas”. Nós tivemos oportunidades de conhecer várias facetas da vida e sempre optamos pela melhor fatia porque fomos criadas com valores que adquirimos de nossa família, isso é certo. Mas também tivemos oportunidades para pender para lados mais obscuros, mas essas não foram nossas escolhas felizmente.
Quando falo, mais felizes, é porque na nossa juventude, não fomos colocadas a tantas provas como nossos filhos são colocados hoje:
- Quantas coisas temos para se fazer num final de semana. Surge uma dúvida cruel, o que eu irei fazer? O que será que meus amigos farão? Onde será que eu encontrarei ele(a)? No nosso tempo não tínhamos tantas opções mas sabiamos onde encontrar todos.
- Muita coisa sendo oferecida para comprar. O assédio é grande e não se tem dinheiro para tudo isso. É preciso ter uma cabecinha boa, para concluir que tem tudo isso que posso adquirir, mas não preciso de tudo isso para ser feliz.
- O apelo ao corpo hoje é muito maior que no nosso tempo. A 20 , 30 anos atrás já tínhamos algumas “neuras” em relação a dietas. Eu sou mais gordinha que a fulana. A fulana está magrinha. Mas hoje: Quem não tem peitão, bocão, bundão arrebitado, barriguinha de tanquinho, cílios postiços, começa a ser discriminado. E começa o preconceito. Difícil também para a juventude de hoje enfrentar essas barreiras. Muitas vezes precisando recorrer a terapias para se aceitar e viver bem!
- E no mundo profissional.? Esse então .....quantos desafios.
Quando eu tinha meu vinte e poucos anos eu tinha faculdade e isso era tudo para arrumar um bom emprego. Hoje precisam ter graduação, pós graduação, mestrado, doutorado. Há agora preciso de um doutorado no exterior porque senão estarei fora do mercado! Falar no mínimo 3 línguas... Haja cabeça para tudo isso.
- Sem contar que eu tinha minha mãe ao meu lado 24 horas para poder me apoiar em todas as minhas indecisões, mesmo ela não tendo o preparo que eu tenho, ela tinha mais disponibilidade de tempo do que eu tenho para com as minhas filhas.
Então amigas, continuo achando que eu era mais feliz que minhas filhas na minha juventude!
- E esse mundo violento de hoje. As drogas e tudo mais que nos cercam? No nosso tempo saíamos tranquilas e deixávamos nossos pais tranquilos.
Bem em contra partida, hoje eles são mais ligeiros, mais espertos, mais decididos, e as vezes mais indecisos em função das multi escolhas que possuem, mas sabem se expressar melhor e sair de enrascadas melhor do que nós. São multimídia e dominam melhor qualquer tecnologia. Embora a minha geração, também precisou na marra se transformar multimídia, senão também ficaria fora do mercado.
Aliás, a minha geração participou dessa virada na história do mundo.
Do vídeo cassete, depois do DVD, Agora do Blu-Ray, do micro computador, do palmtop, do notebook, do netbook, do celular, do I pod, do MP3, do MP4, do MPP .., do Blackberry, do I Phone..... e por ai vão os I....
Viu como nós éramos mais felizes!!
Mas, concluindo essa idéia. Tudo tem seu tempo e seu preço. O que importa é que paramos para refletir e transmitir aos nossos filhos essas nossas experiências. Já que não tivemos tantos desafios quanto eles, que estejamos preparadas e com muita energia para ajudá-los e encaminhá-los da melhor forma que pudermos em nome do AMOR.
Porque tudo que é assinado em nome do AMOR, não prejudica, só agrega.

E para não perder muito o foco,já que falei em filhos segue um look das Sisters Café com a modelo Gabi, minha filha.

Bjos a todas e estava ótima a nossa janta.
Sister Café Beth

Um comentário:

  1. Meninas!!!!
    Que luxo esse teu blog Beth! E que bom que nos reencontramos! E vou seguir te visitando tambem. Estou adorando Londres, e como dizem, a corte eh pequena, fui logo encontrar o pessoal da Azaleia, muita coincidencia! E fala serio, luxo mesmo foi lembrarmos de voce por la.
    Sobre sermos mais felizes ou nao que a geracao jovem de hoje... daih eu ja nao sei... porque cada geracao curte de uma forma diferente e seria preciso sermos jovens novamente pra entender tudo o que tem de bom nos tempos de hoje, mas ja adianto que eles tem trilha sonora de tudo, eh soh botar o fone no ouvido.. tem wii pra jogar, e o melhor de tudo, podem ser adolescentes a vida toda, nao existe pressao pra casar e ter filhos, e depois que tem filhos nao precisam posar de pai serio, podem curtir o que bem entenderem, a cobranca da sociedade mudou totalmente, isso nao eh uma delicia?
    Mas eu entendi o teu ponto de vista e por isso que digo que eh preciso ter a idade deles pra saber o que eles sentem. Ah, eu queria ser adolescente hoje, sabia?
    beijos grandes!

    ResponderExcluir